segunda-feira, 4 de junho de 2012

Pesadelo-Sonho


Nesta noite, tive um pesadelo que no fim se tornou um sonho, no começo foi muito ruim, mas no final tudo acabou bem. Vou contar para vocês...

Tudo começou com uma mulher me convidando pra ir em um aniversário, nós fomos e chegando lá era uma casa esquisita, meio q um castelo tenebroso...
Fomos recepcionadas por uma mulher que fez com que adentrássemos à sala.
Lá dentro tinha 2 grupos separados de pessoas, um deles era de mulheres mais velhas (40 anos), e o outro era de moças da minha idade (22 anos).  A mulher que nos recepcionou chamou a aniversáriante e advinha quem era.... “ela” (que iremos chamar aqui de Anbe)
Quando Anbe me viu fez uma cara.... Mas cumprimentei e fiquei por perto da mulher que me levou pro aniversário.
Em um certo momento, Anbe disse pras moças que tinha chegado a hora de subir pro quarto dela. Todas foram indo e uma delas perguntou se eu não ia também... Eu disse que não, mas ela insistiu e acabei indo.
Depois de subir uma longa escada, chegamos à porta, todas já estavam lá dentro, mas antes de entrar elas colocavam um tipo de véu em volta da cabeça. Eu dei uma olhada dentro do quarto e pareciam que estava fazendo algum tipo de ritual, o quarto estava na penumbra e sentia-se um ar pesado lá dentro, parecia até filme de terror.
De repente Anbe me viu e veio furiosa falar comigo, disse que eu não tinha o direito de entrar ali, me xingava de todo tipo de coisa e todas as outras moças faziam o mesmo. Foi muito ruim!
Eu saí dali e não contive as lágrimas, ia correndo e elas vinham atrás.
Chegando no portão eu olhei pra trás e pra cima e nas mais de 10 janelas que dava de frente para a entrada, estavam pessoas que me observavam e Anbe veio atrás de mim me xingando.
Fui correndo e chorando pra fora daquele lugar e chegando na calçada encontro um par de braços me pegaram,  um abraço forte que me protegia de tudo aquilo. Suas mãos passavam por meus cabelos me acalmando. Uma voz doce que falava ao meu ouvido que tudo ia ficar bem, que nada e nem ninguém  ia nos fazer mal. E aos pouco os meus soluços foram passando, minhas lágrimas pararam de cair pelo meu rosto. Sentia um cheiro que eu conhecia a Km de distância, é o perfume que eu sempre espero sentir, que eu mais tenho saudade. Depois de me acalmar ele me beija na testa e me convida à sair daquele lugar. 
E caminhando de mãos dadas, para longe dali, eu acordo desse pesadelo-sonho.