segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Nada é impossível


Mas também aprendi que é possível seguir em frente, não importa quanto pareça impossível. 
Com o tempo, a dor… diminui. 
Pode ser que não desapareça completamente, mas depois de um tempo não é massacrante.

( Do filme: Querido John )

sábado, 21 de janeiro de 2012

Erros e chances


O único acordo que eu faria: Você, me prometer de não ir embora, na primeira cagada que eu fizesse. Porque essa é uma das coisas que as pessoas que me amam e que eu amo precisam aprender, porque eu erro. Não porque eu quero, mas eu erro e não quero que desista no primeiro erro.
Insista, mesmo que doa, porque pode ter certeza que vai doer mais em mim, porque odeio ser a causa, motivo e razão de alguém estar sofrendo.
Não, não estou dizendo que vou errar, só estou pedindo que caso precise, me dê uma segunda, terceira, quarta, quinta chance...

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Mundo inteiro


Ele: Por que quando você me abraça treme tanto?

Ela: Eu tremo por que fico muito nervosa.

Ele: Por que você fica nervosa?

Ela: Por que é muita responsabilidade segurar meu mundo inteiro nas mãos!

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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

O tempo


Um autor desconhecido escreveu certa vez que a Alegria, a Tristeza, a Vaidade, a Sabedoria, o Amor e outros sentimentos habitavam uma pequena ilha. Certo dia, foram avisados que essa ilha seria inundada. 

Preocupado, o Amor cuidou para que todos os outros se salvassem, falando: 
Fujam todos, a ilha vai ser inundada. 

Todos se apressaram a pegar seu barquinho para se abrigar em um morro bem alto, no continente. Só o Amor não teve pressa. Quando percebeu que ia se afogar, correu a pedir ajuda. 

Para a Riqueza apavorada, ele pediu: Riqueza, leve-me com você. 
Ao que ela respondeu: Não posso, meu barco está cheio de ouro e prata e não tem lugar para você.

Passou então a Vaidade e ele disse: Dona Vaidade, leve-me com você... 
Sinto muito, mas você vai sujar meu barco. 

Em seguida, veio a Tristeza e o amor suplicou: Senhora Tristeza, posso ir com você? 
Amor, estou tão triste que prefiro ir sozinha. 

Passou a Alegria, mas se encontrava tão alegre que nem ouviu o amor chamar por ela. 

Então passou um barquinho, onde remava um senhor idoso, e ele disse: 
Sobe, Amor, que eu te levo. 

O amor ficou tão feliz, que até se esqueceu de perguntar o nome do velhinho. 

Chegando ao morro alto, onde já estavam os outros sentimentos, ele perguntou à sabedoria: 
Dona Sabedoria, quem era o senhor que me amparou? 
Ela respondeu: O Tempo. 
O Tempo? Mas por que ele me trouxe aqui? 
Porque só o tempo é capaz de ajudar e entender um grande amor.

Momento )

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Coincidências do Amor


Olhe só para nós. Correndo para lá e para cá. Sempre com pressa. Sempre atrasados. Acho que é por isso que chamamos de corrida humana. 

O que mais acreditamos nesse mundo é em ligação. Para algumas pessoas acontecem à primeira vista. É quando você sabe, você sabe. É o destino ou é milagre. Isso é ótimo para eles. Podem viver numa música pop, no trem expresso. Mas não é assim que a coisa realmente funciona. Para o resto da gente é um pouco menos romântico. É complicado, confuso. Trata-se de tempos horríveis, oportunidades perdidas. De não ser capaz de dizer o que precisava dizer, quando precisava dizer. Ao menos, é desse jeito que era para mim. 

Mas às vezes, as coisas desaceleram o suficiente para que todas as peças se encaixem. É o destino operando seu milagre e nós nos conectamos.De vez em quando, em meio a toda essa confusão, algo inesperado acontece e empurra a nós todos em frente. E a verdade é que eu começo a pensar, eu começo a sentir, que talvez a corrida humana, não seja apenas uma corrida.

( Trecho do filme "Coincidências do Amor" )

sábado, 14 de janeiro de 2012

Tum-tum-tum ??

(...) 
O coração já não bate, esquecera completamente o tal do Tum-tum-tum. 
Será que o coração bate assim? 
Há algum tempo que não sei como ele reage, porque os dias estão vazios.
(...)

(Caio Fernando Abreu)

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Vazio


A cada dia que passa, minha casa fica mais vazia. Meus objetos vão indo embora aos poucos, as pessoas estão cada vez mais longe, eu me sinto sozinha e então um aperto no coração faz com que as lágrimas transbordem dos meus olhos e deslizem pelo meu rosto. Depois de alguns momentos de desespero, um suspiro encerra as lágrimas e vem o pensamento de que tudo tem um motivo justo e que tudo irá se encaixar...

(Nilsa Almeida)

domingo, 8 de janeiro de 2012

Pedido de casamento

A gente tem visto por aí na internet vários pedidos de casamentos que toda mulher adoraria receber. Reuni aqui imagens e vídeos de pedidos que eu mais gostei.












Tem vários outros...mas esses aí foram os que eu mais gostei! 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

O que é que faz a gente se apaixonar por...

(imagem da fotógrafa Carola Montoro)

O que é que faz a gente se apaixonar por alguém? Mistério misterioso. Não é só porque ele é esportista, não é só porque ela é linda, pois há esportistas sem cérebro e lindas idem, e você, que tem um, não vai querer saber de descerebrados. Mas também não basta ser inteligente, por mais que a inteligência esteja bem cotada no mercado. Tem que ser inteligente e... algo mais. O que é este algo mais? Mistério decifrado: é o jeito.

A gente se apaixona pelo jeito da pessoa. Não é porque ele cita Camões, não é porque ela tem olhos azuis: é o jeito dele de dizer versos em voz alta como se ele mesmo os tivesse escrito pra nós; é o jeito dela de piscar demorado seus lindos olhos azuis, como se estivesse em câmera lenta.

O jeito de caminhar. O jeito de usar a camisa pra fora das calças. O jeito de passar a mão no cabelo. O jeito de suspirar no final das frases. O jeito de beijar. O jeito de sorrir. Vá tentar explicar isso.

E teve aqueles que não viraram namorados também por causa do jeito: do jeito vulgar de falar, do jeito de rir sempre alto demais e por coisas totalmente sem graça, do jeito rude de tratar os garçons, do jeito mauricinho de se vestir: nunca um desleixo, sempre engomado e perfumado, até na beira da praia. Nenhum defeito nisso. Pode até ser que eu tenha perdido os caras mais sensacionais do universo.

Mas o cara mais sensacional do universo e a mulher mais fantástica do planeta nunca irão conquistar você, a não ser que tenham um jeito de ser que você não consiga explicar. Porque esses jeitos que nos encantam não se explicam mesmo.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Vai passar


Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está ai, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada "impulso vital". Pois esse impulso às vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo como "estou contente outra vez". Ou simplesmente "continuo", porque já não temos mais idade para, dramaticamente, usarmos palavras grandiloquentes como "sempre" ou "nunca". 

Ninguém sabe como, mas aos poucos fomos aprendendo sobre a continuidade da vida, das pessoas e das coisas. Já não tentamos o suicídio nem cometemos gestos tresloucados. Alguns, sim - nós, não. Contidamente, continuamos. E substituímos expressões fatais como "não resistirei" por outras mais mansas, como "sei que vai passar". Esse o nosso jeito de continuar, o mais eficiente e também o mais cômodo, porque não implica em decisões, apenas em paciência.

Claro que no começo não terás sono ou dormirás demais. Fumarás muito, também, e talvez até mesmo te permitas tomar alguns desses comprimidos para disfarçar a dor. Claro que no começo, pouco depois de acordar, olhando à tua volta a paisagem de todo dia, sentirás atravessada não sabes se na garganta ou no peito ou na mente - e não importa - essa coisa que chamarás com cuidado, de "uma ausência". E haverá momentos em que esse osso duro se transformará numa espécie de coroa de arame farpado sobre tua cabeça, em garras, ratoeira e tenazes no teu coração. Atravessarás o dia fazendo coisas como tirar a poeira de livros antigos e velhos discos, como se não houvesse nada mais importante a fazer. E caminharás devagar pela casa, molhando as plantas e abrindo janelas para que sopre esse vento que deve levar embora memórias e cansaços.

Contarás nos dedos os dias que faltam para que termine o ano, não são muitos, pensarás com alívio. E morbidamente talvez enumeres todas as vezes que a loucura, a morte, a fome, a doença, a violência e o desespero roçaram teus ombros e os de teus amigos. Serão tantas que desistirás de contar. Então fingirás - aplicadamente, fingirás acreditar que no próximo ano tudo será diferente, que as coisas sempre se renovam. Embora saibas que há perdas realmente irreparáveis e que um braço amputado jamais se reconstituirá sozinho. Achando graça, pensarás com inveja na lagartixa, regenerando sua própria cauda cortada. Mas no espelho cru, os teus olhos já não acham graça.

Tão longe ficou o tempo, esse, e pensarás, no tempo, naquele, e sentirás uma vontade absurda de tomar atitudes como voltar para a casa de teus avós ou teus pais ou tomar um trem para um lugar desconhecido ou telefonar para um número qualquer (e contar, contar, contar) ou escrever uma carta tão desesperada que alguém se compadeça de ti e corra a te socorrer com chás e bolos, ajeitando as cobertas à tua volta e limpando o suor frio de tua testa.

Já não é tempo de desesperos. Refreias quase seguro as vontades impossíveis. Depois repetes, muitas vezes, como quem masca, ruminas uma frase escrita faz algum tempo. Qualquer coisa assim:
- ... mastiga a ameixa frouxa. Mastiga , mastiga, mastiga: inventa o gosto insípido na boca seca ... 

( Caio Fernando Abreu - Dispersos)